Costureira mais antiga já formou cerca de 25 mil alunos em sua escola

Com quase 90 anos de idade, a professora comanda uma das escolas de corte e costura mais tradicionais da cidade

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O Brasil é um país de várias etnias, e isso torna-se muito raro, compre uma peça que fique perfeita. As modelagens são variadas, e as numerações nem sempre são exatamente iguais.

Por isso, há sempre uma obrigação de escolha de uma nova , seja na cintura , na barra ou até nas laterais . Mas as vezes o cliente fica com medo de mandar sua ação ao consumidor e ela não fica como ele deseja.     

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Mesmo depois de quase sete décadas como professora, dona Adelia continua ensinando seu ofício para gerações de costureiros. 

“Eu adorava dizer que minha altura era a mesma de uma fita métrica. Pena que, com a idade, diminuí um pouquinho”, conta, rindo, a costureira Adelia Parron Alvarez. Aos 87 anos, ela comanda uma das escolas de corte e costura mais tradicionais de Curitiba. A ANSA – Academia Nossa Senhora Aparecida, foi fundada pela costureira há 61 anos e já formou gerações de costureiros. “Quer saber quantos alunos já passaram por mim? Dou aula desde os 20 anos. De lá para cá, nunca tive menos do que 30 aprendizes por mês. Já cheguei a ter 100! Faça as contas”, propõe, em tom de brincadeira.

A costureira nasceu praticamente com a linha e a agulha em mãos. Como desde sempre viu a mãe costurar para ela e seus 11 irmãos, produzir camisas, calças e vestidos foi mais um passo de seu aprendizado, tal qual começar a ler e a escrever. Apenas para formalizar os estudos, frequentou um curso profissionalizante durante alguns meses em Novo Horizonte, interior de São Paulo e sua cidade natal.

Na época, a costureira mal podia prever que seus cadernos de croquis desenhados à caneta tinteiro se transformariam em livros usados até hoje. “Eles já estão na 7ª edição”, diz, orgulhosa. Quase todos, aliás, foram publicados nos antigos cadernos do Viver Bem, no fim da década de 80. “A cada semana eu mostrava como fazer uma peça. Comecei com os moldes femininos e, quando o livro terminou, ensinei todo o conteúdo de moda masculina e infantil”, lembra a professora.

Um dia, na igreja, passou por uma jovem e reconheceu de imediato sua capa de inverno. O modelo era um clássico: uma peça longa que terminava na altura dos quadris em forma de poncho. “Cheguei mais perto e não pude deixar de perguntar onde ela tinha comprado. A menina respondeu que a mãe fez a roupa a partir de um passo a passo do caderno Viver Bem, da Gazeta do Povo. Fiquei muito feliz”, conta.

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Em sua escola de corte e costura, a professora mantém um acervo de relíquias: dos primeiros cadernos, escritos à caneta tinteiro, às máquinas de costura do início do século passado.

Mas ensinar já era um hábito de sua rotina desde a juventude. Sua profissão foi definida aos 20 anos, na década de 50. Recém-casada, ela começou a pendurar algumas de suas confecções na entrada do armazém do marido, em Novo Horizonte. Poucos dias depois, um homem olhou para uma saia florida godê à venda e adorou.

“Que bonita, ela é bem sacudida e toda frozada!”, exclamou ele, que fez questão de presentear a esposa com a peça. “Ele queria fazer uma surpresa, então pedi que marcasse as medidas da mulher com um barbante. Ele deveria fazer um nozinho ao redor da cintura e um ao longo das pernas, para que ficasse perfeita”, conta dona Adelia. A aula improvisada deu certo. Dias depois, o homem voltou ao armazém para agradecer à costureira. “A esposa dele amou”.

A partir daí, a profissão de professora tomou forma. “Minha amiga insistiu tanto que comecei a dar aula para ela e outras vizinhas”. Passou a ensinar, então, o arroz com feijão do corte e costura em sua própria máquina, dentro de casa, para 12 mulheres. Alguns meses depois, quando ela e o marido se mudaram para o Paraná – “ele que quis vir, eu achava que aqui só tinha mato!” –, a despedida foi um chororô sem fim: as alunas se recusavam perder sua Chanel paulistana.

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Novos ares

Mas o futuro lhe guardava um algo mais. Pouco tempo depois de começar uma nova vida em Terra Boa, no interior do Paraná, o casal se mudou para Cianorte. Era o início da década de 60. Ambas – a costureira e a cidade, que havia sido fundada recentemente –, confeccionaram, no mesmo território e na mesma época, uma história dedicada à moda.

Enquanto a ANSA funcionava a todo vapor, com mais de 100 alunos por mês, a cidade interiorana transformava suas fazendas de café em indústrias têxteis. “Quando cheguei lá, não tinha nem asfalto”, diz. A transformação foi rápida: uma década depois, Cianorte já era conhecida Brasil afora como a capital do vestuário.

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“No aniversário de 60 anos da cidade eu recebi uma homenagem e também isto aqui”, conta Adelia, indicando uma miniatura da máquina de costura Singer. Não foi a primeira menção honrosa. Mais tarde, já na capital paranaense, a costureira receberia outros tantos títulos – do diploma do Jornal do Estado, como uma das três mais do Paraná na área da cultura ao Troféu Independência da Sociedade do Mérito Cívico, como a melhor no setor de suas atividades, para citar alguns.

Costurando gerações

Apesar de ter tido três filhos homens, dona Adelia conseguiu atrair uma parte da família ao mundo dos tecidos e das máquinas de costura. “Um deles até aprendeu comigo. Ele era ótimo na modelagem, mas decidiu seguir em outra carreira.”

A costureira, então, convenceu a nora a participar de seu empreendimento. “Ela trabalhava no cartório. Ofereci o dobro do salário”, confessa. Deu certo: já faz 35 anos que as duas lecionam entre os mais de cinco cômodos da escola de costura, uma pequena construção de dois andares na Rua Voluntários da Pátria, no centro da cidade.

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Ana Valéria e dona Adelia: a neta, que já trabalha na escola de costura, quer eternizar o legado da avó.

A mais recente integrante da equipe é Ana Valéria Alvarez, 21, neta de dona Adelia. Formada em design digital e de moda, ela trabalha na ANSA como instrutora de desenho de moda. “Cresci aqui, entre as alunas da minha avó, e desejo continuar o legado dela junto com a minha mãe”, diz a neta.

As duas têm a bênção da avó. Mas, do que depender dela, ainda há muito tecido a ser costurado por aqui.  “Só saio daqui quando Deus quiser. Isso é a minha cachaça, sabe?”, brinca, sorrindo, com uma piscadela.

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